À luz do desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e das tecnologias telemáticas, essa tese tem o objetivo de propor uma perspectiva relacional que nos permita avaliar a autonomia criativa das práticas curatoriais em outras palavras, a capacidade do curador de intervir no valor e sentido do trabalho do artista, e mesmo de ser ele próprio apto a criar valor e sentido com a sua atuação. Partido de teorias de Cecília Salles e Bruno Latour, estabelecemos que a obra de arte, mais do que um gesto autônomo ou artefato singular, é uma manifestação de disputadas redes de processos intersubjetivos. Buscamos ressaltar a preponderância da atividade do curador nessas redes ao acompanhar a história das exposições de arte desde meados do século XIX até os dias de hoje, período em que a profissão como a conhecemos atualmente tomou forma. Esse estudo tem por base levantamentos críticos como os de Karsten Schubert, Nicholas Serota, Brian O Doherty e Mary Anne Staniszewski. Simultaneamente, analisamos como as práticas curatoriais se transformaram em relação ao fazer artístico, alterando seu escopo na medida em que os processos de criação se deixaram contaminar por sistemas midiáticos. Confira a pesquisa completa abaixo:
Categories: Publicações
0 Comments