No contexto da arte contemporânea, deparamo-nos cada vez mais com obras processuais que, em seu caráter de inacabamento, passam a demandar uma recepção mais ativa e performativa. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é analisar processos de criação que convocam a recepção para o acontecimento da obra. A ação direta ou a presença da recepção, desse outro experimentador que completa o ato de criação, aparece como fator fundamental para que a proposição artística ganhe significado e tenha potência para romper com os padrões tradicionais contemplativos de fruição estética, e reverbere na experiência sensório-corporal. Assim, com um recorte bastante específico, analisamos aqui exclusivamente as propostas Caminhando e Estruturação do Self (com os Objetos Relacionais), elaboradas entre os anos 1960 e 1980 pela artista Lygia Clark e, avançando até os dias atuais, as propostas de Superpronome, de Ricardo Basbaum, e Casa Aberta e Redes Vestíveis, ambas de Cláudio Bueno. Confira a pesquisa completa abaixo:
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