Do Arizona Project, desenvolvido ainda nos anos 1970 e considerado o primeiro trabalho de atuação jornalística conjunta em grande escala, aos Panama Papers, investigação que reuniu quase 400 profissionais, de 76 países, em torno do maior vazamento de dados até então. Passando pelos casos WikiLeaks e Snowden, e pelo surgimento de organizações como a americana ProPublica. Apesar de ainda ser exceção na prática cotidiana das redações, a colaboração entre jornalistas de diferentes veículos vem se tornando cada vez mais presente, a ponto de ser descrita atualmente como uma das principais tendências no setor. Esse impulso é fruto de diferentes fenômenos. Por um lado existe a necessidade crescente de lidar com assuntos globais e complexos, como corrupção e meio ambiente, em um cenário de severas restrições de recursos para investigação, provocado pela crise dos modelos de negócios das empresas. Por outro, tem-se uma disponibilidade maior de informações agrupadas em grandes bancos de dados, criados pelo fortalecimento da cultura da transparência em inúmeros países, e jornalistas treinados em extrair deles notícias relevantes. Também é preciso levar em conta o aprendizado do trabalho conjunto, desenvolvido com o apoio de associações de jornalistas ao longo do tempo, que vem sendo chave para criar uma cultura de mais colaboração no jornalismo. Confira a pesquisa completa abaixo:


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